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Terceira vez

Ontem aprendi uma coisa.
Uma coisa nova.
Pela terceira vez.
Foi a primeira terceira vez que aprendi esta coisa.
E esta coisa é não repetir os mesmos erros.
Aprendi pela terceira vez que não devo cometer um mesmo e velho conhecido erro.
Aprendi cometendo outra vez. Repetindo. E novamente me esqueci de pôr em prática o que sei que deveria
ter sido feito. Insisti no velho erro. Aprendi novamente que não consigo aprender.
O velho erro é não aprender e repetir o erro, ou não fazer o correto?
É que, na verdade, não posso repetir o correto, pois o erro é sempre cometido.
Não penso na próxima vez, só a evitarei.
Mas o erro não me evita e sempre me reencontra.
E quando digo que, agora sim, vou te esquecer, sei que vou te esquecer, você surge esplendorosa e aprendo,
mais uma vez, que estou errado, e cometo o velho erro.
E começo a te amar novamente, como se fosse do início e como se eu não houvesse nunca errado
E erro outra vez...

 

Poesia interpretada por Bruno Padilha:

 

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