ícone seta
ícone seta ícone seta

Sujeito da coisa

O nosso futuro é o final deste poema.
Ainda não lido.
O nosso passado também.
Não vamos a lugar nenhum em que já não estejamos.
Somos sujeito da coisa e coisa que vê.
Somos passado de nada.
A única certeza do futuro é sua submissão imediata ao passado. Que não mais será, quando em passado
se transformar.
Não sabemos onde começa o que não sabemos o que é.
Talvez, por isso, tenhamos tanta coisa em nós, sem saber o porquê.
Nunca, nunca saberemos. E ainda assim, o sol irá perder a sua energia; e nós, a nossa luz.
E daí?...

 

Poesia interpretada por Narjara Turetta:

 

CLIQUE AQUI!